Manuela Carmena (71 anos) guardou um segredo trancado durante toda a campanha. Uma história que só eles conhecem seus mais próximos. Um capítulo que não é apto de conservar à margem desse strip-tease midiático, o que se viu submetida, depois de conceder o apito de domingo passado.
naqueles tempos, Aguirre foi o padre da Cidade Universitária de Madrid. Lá foi propriamente onde Manuela e Eduardo se conheceram. Corria o ano de 64. A futura juíza era a representante dos estudantes da faculdade de Direito da Universidade Complutense de Eduardo, era o representante dos alunos de Arquitetura. Eram da mesma quinta.
Ambos faziam parte do Sindicato Espanhol Universitário (Seu), controlado pelo regime franquista, no entanto sonhava em gerar o Sindicato Democrático dos Estudantes. “Éramos os filhotes do regime, ganábamos a todo o momento as eleições no sindicato oficial, no entanto queríamos um independente, um livre”, lembra Leira a LOC.
Na construção desse sonho impossível surgiu o afeto. No entanto, um intuito comum-lhes distanciaria. A implementação deste projeto fez com que, um ano depois, as autoridades universitárias lhes expulsassem da Universidade por trocar a “ordem”.
Manuela teve que encerrar seus estudos em Valência, e Eduardo, em Barcelona. Começaram a levar a conexão à distância. E não tinha Skype. Nem O Whatsapp. Nem blá-blá-car. Foi Eduardo quem mais a visitava, pela capital do rio Turia.
Queriam atravessar as noites juntos, entretanto os hotéis que eram naquela época, um livro de família. Só aceitavam casais ou famílias. Porém, encontraram “um hotelucho” no centro de Valência, onde lhes deixaram dormir em pecado. “Fizeram visão grossa”, lembra. Este alojamento se encontrava a poucos metros da pousada, onde os pais de Eduardo se hospedaram ao longo da guerra civil.
Seu pai era funcionário de uma das corporações da II República e no momento em que o governo foi transferido para Valência com a eclosão do combate bélico tiveram que buscar um layout rapidamente. “Meu pai trabalhava no Instituto Nacional de Previdência, o antecedente da Segurança Social. Enquanto estavam andar ficaram por esse alojamento”, explica a Eduardo sobre o seu pai, que após a vitória do bando nacional pensou em se exilar no exterior.
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Finalmente, não o fez e continuou trabalhando na mesma instituição que sobreviveu à mudança de regime. Manuela finalizou a corrida antes que Eduardo e mudou-se em 66 a Barcelona perto ao teu amado. Não compartilharam percorrer. “Cada um de nós estávamos numa pensão distinto e nós procurávamos a vida para estar juntos”, conta.
Manuela começou a trabalhar em um conhecido escritório durante o tempo que teu parceiro concluía seus estudos. No ano seguinte, optaram se casar. Não havia nem ao menos pedido de mão. Eles queriam fazê-lo em Madrid e portanto civil. Era uma ousadia, naqueles tempos, e a disputa em casa foi servida. “Nós Discutimos com as nossas famílias. Disseram-Nos que tínhamos que casar na Igreja”, explica Eduardo, que mantinha uma boa conexão com seus sogros. “O pai de Manuela tinha duas lojas de roupa em Madrid, onde vendia produtos de couro.
Sua mãe não trabalhava”, conta. A conexão de Pedro com a mãe de Eduardo era ainda mais estreita. Os familiares de ambos, alertados contra as intenções leigas de seus filhos, lhes pediram que se reunissem com o pai Criador, o padre da Igreja da Cidade Universitária.