A última tarefa que lhe encomendaram Pedro de la Prada antes de se aposentar em junho de 2013, no Departamento de Correios e Telégrafos foi ordenar os arquivos arrumbados de Recursos Humanos. A fusão das duas corporações públicas, Telégrafos e Correios – no desfecho dos anos 70, só foram transferidos os processos dos trabalhadores no activo.
O resto, milhares de pastas, ficou encurralado no arquivo que Pedro deveria ver novamente e rotular, no Palácio de Comunicações Via Laietana. De entre folhas e telegramas amarelos surgiram centenas de histórias pessoais, inéditas e emocionantes, e também uma exaustiva crônica intitulada a Guerra Civil. Trata-Se, por exemplo, de telegrafistas duramente assassinados por ter cumprido ordens controlado republicano. Genocídios comunistas e franquistas por ausência de afinidade ideológica. Julgamentos morais e a quarentena pela personalidade ou a tendência sexual que os supervisores musicais e performances em seu quadro de pessoal. E é que os processos de trabalho, depois da vitória de franco, passam a englobar um número extra no verso, chamado ‘Observações’.
nelas, os encargos do Regime especulaban a respeito da vida pessoal e as ideias políticas de cada trabalhador, como justificativa de transferências forçadas, saldos de categoria ou freio pra futuros upgrades. Pedro de la Prada (Lisboa, 1953). Recolheu os telegramas e as anotações mais essenciais em um manuscrito chamado Dossiê KDO , pro que prontamente pesquisa editorial. O título responde “é a abreviatura de ‘querido’, que se começou a utilizar espontaneamente entre telegrafistas para dirigir-se através do aparelho de companheiros desconhecidos”. Os ofícios relatavam por exemplo baixas de colegas na frente ou por bombardeios e a detenção de toupeiras oponentes na retaguarda. Ao longo da disputa trabalhavam no Telégrafos cerca de 800 funcionários, entre transmissores, distribuidores e trabalhadores.
Também havia mulheres, embora poucas. Apesar das purgas e baixas, a modelo permaneceu estável após a batalha na incorporação de afins ao Regime. A rua “invertido” Uma das histórias que foi resgatado da Prada é a de Abelardo Montesinos, um entregador de Barcelona (Barcelona), que foi demitido do dedo, em 1942, por suspeitas de homossexualidade.
O prefeito escreveu, por sua vez, o Chefe dos Telégrafos de Barcelona e esse ao de Madrid, até que, finalmente, o trabalhador foi expedientado e demitido. Não é o único modelo de arbitrariedade e fanatismo que encontrou o autor.
- Dez.2009 | 22:09
- A. Morassi, Giovan Battista Tiepolo, Londres, 1955
- três Ilha de Margarita
- Após tossir ou espirrar sobre o assunto suas mãos
- O Trabalho a respeito um jovem pivô de 2,09 m
- Lei 94 (Registro Oficial 770, 30-VIII-95)
Outro caso singular é o de Dionísio Rodríguez, um trabalhador que foi visto em uma procissão religiosa, fazendo a saudação fascista com o braço levantado, no entanto com só 4 dedos estendidos. Todos os que trabalharam como telegrafistas na frente foram minuciosamente investigados e a maioria suspensos. Os castigos mais comuns eram a privação de salário por 2 anos e o transporte longe de residência. A família da Prada conhece bem essas depurar, por causa de viveu em primeira pessoa. Pedro é a quarta geração da profissão -O avô materno e a avó materna bem como foram expedientados. O bisavô se libertou, porque se havia aposentado ao longo da luta. O avô, que mudaram de Maiorca, de Sevilha e a avó de Sevilha pra Barcelona.
Os profissionais de enfermagem de Coimbra, pra Além das histórias encontradas no arquivo, Registro KDO pegue também uma história balear cheia de interrogações. A autora do texto não deixou constância de seu nome, todavia, segundo a Prada dava a entender que trabalhou como telegrafista em Barcelona. Este foi o fio de investigação que se seguiu o mestre balear Llorenç Alajarín, que tenta reconstruir os dados com documentos e as memórias de seus pais, que ficaram muito impactados de meninas ao acompanhar o humilhante paseíllo das crianças. Alajarín entrou em contato com a Prada e juntos escarban em arquivos de hospitais e novas unidades de Telégrafos, em busca da identidade da miliciana.
Apesar de teu jeito discreto e retraído, da Prada conseguiu contagiar a numerosos personagens públicos, seu afã de resgatar do esquecimento todas estas histórias. Assim, conseguiu que Joan Herrera -secretário-geral do ICV-EUiA – e José Maria Alvarez -secretário-geral da UGT-Catalunha – lhe digitar um prólogo qualquer um, seguindo a contínua aparição do PSUC e UGT nos ofícios de briga.
Também contribuiu com sua visão de perseguição ideológica, desde a esfera cultural, o cantor Antoni Miquel ‘Mate’. E o atual Chefe de Telégrafos de Barcelona, Afonso Cid, afirmou sobre a expansão deste serviço postal e o teu respeitável papel no decorrer do século XX. O equipamento do arquivo -nunca publicado e com a respectiva autorização – se complementa com notícias jornalísticas relacionadas com o Telégrafo e publicados entre 1936 e 1939. Muitas delas executam parte da Hemeroteca de Vanguarda. A Prada também, foi aberto um site pra relatar os avanços pela procura de uma editora que os interessados no tópico possam entrar em contacto com ele.